sábado, 2 de fevereiro de 2013

MARCELO NILO Reeleito pela terceira vez consecutiva , irá para o quarto mandato


Publicado por Redação Bonfim Notícias em 1 de fevereiro de 2013

IMAGEM_NOTICIA_5Está eleita a nova Mesa Diretora da Assembleia Legislativa para o biênio 2013-2014, votada pelos deputados estaduais na tarde desta sexta-feira (1º). Marcelo Nilo (PDT) foi eleito presidente para o quarto mandato consecutivo, com 61 votos, unanimidade entre os presentes. Yulo Oiticica (PT) é o vice (56 votos); Sandro Régis (PR), segundo vice (59 votos); Nelson Leal (PSL), o terceiro vice (59 votos). O primeiro secretário é Paulo Azi (DEM), que obteve (60 votos); Rogério Andrade (PSD) é o segundo (57 votos); Fabrício Falcão (PCdoB), o terceiro (58 votos), e Fátima Nunes (PT), a quarta secretária (59 votos). Os suplentes são Bira Corôa (PT), com 56 votos; Maria Luiza Laudano (PSD), 60; Aderbal Caldas (PP), 59; Leur Lomanto Jr. (PMDB), 60, e Carlos Geílson (PTN), 59 votos. Dos 63 parlamentares, Nilo não tem direito a voto e apenas Zé Raimundo (PT) não compareceu à sessão.
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Nilo diz que reforma do regimento só com acordo e revela que tentará diminuir tempo de recesso
IMAGEM_NOTICIA_5 (1)Eleito por unanimidade pelos 61 parlamentares presentes na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), o deputado Marcelo Nilo (PDT), que passará mais dois anos sentado na cadeira de comandante do Legislativo baiano – no total serão oito anos – afirmou nesta sexta-feira (1º) que o regimento interno da Casa só será modificado em comum acordo. “Só haverá reforma do regimento em acordo com os dois líderes, tanto do governo quanto da oposição. Eu não vou passar o rolo compressor na oposição. Regimento só se muda com acordo. Hoje o regimento é muito favorável à base do governo. Eles têm 46 [deputados] e ganham tudo no voto. E o regimento, também, é muito favorável à oposição, porque eles têm 20 minutos para obstruir. A oposição não ganha no voto, mas é bom ela ter o seu discurso. O parlamento só é forte se você tiver um discurso forte. A quantidade não é importante. O que importa é a qualidade”, justificou. Questionado sobre as críticas feitas pelo então líder do PT na Assembleia e hoje 1º vice-presidente da Mesa Diretora, Yulo Oiticica, que considerou as atuais normas do parlamento baiano ainda da “idade da pedra”, Nilo afirmou que todos têm direito a opinião, mas a decisão é da maioria. “É um direito dele. Eu respeito a opinião de todo mundo. Agora eu, como presidente, que também não sou o dono da verdade, não posso perder. Quantas vezes eu perdi na mesa diretora? Eu queria de um jeito e os pares queriam de outro. Quantas vezes eu vim aqui para o plenário e a maioria queria diferente. Por exemplo, quero reduzir o recesso, mas eu sinto neste momento que a maioria não quer. Mas vou trabalhar nesse período para diminuir o recesso. Então, eu tenho que respeitar a pessoas que pensam diferente de mim. Se a tese de Yulo, vice-presidente, que teve o meu voto, um deputado atuante, tem essa tese. Se essa tese for a vitoriosa, vou acatar. Mas na minha opinião regimento só se muda em acordo”, defendeu.
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Nilo diz que implantará ponto biométrico nas Comissões e não fechará mais as galerias
O chefe do Legislativo baiano, Marcelo Nilo (PDT) revelou ainda em um bate papo com a imprensa presente no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia, nesta sexta-feira (1º), logo após levantar a taça do tetra como o presidente da Casa, que instalará ponto biométrico nas comissões para garantir a presença dos deputados. “Neste primeiro semestre vou colocar painel com dedo nas comissões. Tanto no lá como aqui no plenário, apesar de aqui no plenário não ser necessário porque as pessoas estão vendo”, disse. Segundo o pedetista, que não revelou o valor, a licitação já foi iniciada. O chefe do Legislativo baiano afirmou ainda que desistiu de implantar vidros nas galerias, após o episódio em que uma mulher teria subido. “Aí, vejam que eu não sou o dono da verdade. Eu queria fechar as galerias, mas depois de ouvir várias pessoas, que me disseram que poderia ficar parecendo um ato autoritário. Resolvi criar mecanismos diferentes. Quem entrar agora vai ter que deixar lá a digital e o nome”, explicou. Já sobre o seu futuro político, o deputado, que garante estar na disputa para candidatar-se à sucessão do governador Jaques Wagner (PT), afirmou que encerra sua carreira como deputado estadual em 2014 e seguirá, daqui a dois anos, tomará novos rumos. “A minha contribuição se encerrará quando concluir o meu mandato de presidente. Eu sempre sugeri às minhas filhas que queiram subir um degrau na vida sem precisar passar por cima de ninguém. Continuarei a vida pública e quero subir mais um degrau em minha vida pública”, discursou.

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