quarta-feira, 7 de março de 2018

Reconduzida à chefia do MP-BA, Ediene diz que polícia não está com "eficiência necessária"

[Reconduzida à chefia do MP-BA, Ediene diz que polícia não está com 07 de Março de 2018 às 10:15 Por: BNews
A procuradora-geral de Justiça da Bahia, Ediene Lousado, foi a escolhida na lista tríplice pelo governador Rui Costa para continuar à frente do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) no biênio 2018/2020. Em entrevista ao apresentador José Eduardo, na Rádio Metrópole, Lousado reafirmou o dever do órgão: “o MP precisa estar atento à defesa da cidadania, combater a corrupção, fiscalizar o uso dos recursos públicos”. 
Sobre a disputa para a recondução, Ediene, que concorreu com os também promotores de Justiça Pedro Maia e Alexandre Cruz, foi enfática ao afirmar que preza pela união: “eu estou procuradora-geral de Justiça não de quem votou em mim, mas de todos. Meu papel é dirigir a instituição que agrega a todos”.
Questionada sobre a atuação do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), a chefe do PM-BA foi enfática: “não age com a pirotécnica como outros órgãos fazem”. Ediene Lousado também falou sobre a dificuldade de trabalho da polícia: “é algo que precisa ser discutido. A gente sabe da dificuldade das polícias no combate ao crime, não está com eficiência necessária. (...) dizer que a unificação das policias vai resolver é prematuro, é uma reflexão que precisa ser feita por toda a sociedade”. 
Sobre a intervenção militar no Rio de Janeiro, Lousado disse se tratar de “pirotecnia”. Sobre membros do MP que erram ou favorecem alguém, Ediene Lousado ponderou: “nós acertamos mais do que erramos”. Quando o assunto é orçamento, ainda há muito o que conquistar: “o orçamento não é o adequado. A gente sabe as dificuldades do Estado, mas o governador é sensível a isso. A gente acredita que ele possa nos ajudar com o crescimento orçamentário”.
Lousado não titubeou em afirmar que a falta de estrutura é o principal problema do MP-BA na atualidade: “os promotores não têm a estrutura ideal, eles têm a estrutura possível. O que falta é estrutura, o meu sonho é dar estrutura melhor a todos os promotores no interior do Estado”. Por fim, a procuradora-geral de Justiça Bahia falou sobre sua missão nesses dois próximos anos: “ampliação do quadro de estagiários, técnicos e promotores, essa é a nossa meta”.
Os comentários não representam a opinião do portal; a responsabilidade é do autor da mensagem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário