terça-feira, 19 de agosto de 2014

Irritada, Dilma abusou das desculpas e da mitomania diante das perguntas dos apresentadores do JN

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Fugindo da raia – Terceira presidenciável a ser entrevistada pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, a presidente Dilma Vana Rousseff, que busca a reeleição, fugiu das respostas desde a primeira pergunta, possivelmente a pior delas. O jornalista William Bonner, que abordou o tema corrupção no governo da petista, quis saber a opinião da presidente sobre a posição do Partido dos Trabalhadores em relação aos mensaleiros, tratados pela legenda com heróis. Dilma, como era de se esperar, disse que não opina sobre as decisões do Judiciário e que defende a independência dos Poderes. Uma mentira tão deslavada, que até mesmo o neto da presidente deve ter gargalhado diante da televisão.
Acerca da independência dos Poderes, Dilma não apenas desrespeita cada um deles, como promove um criminoso balcão de negócios no Congresso Nacional, onde o Mensalão do PT foi substituído pelo arrombamento dos cofres da Petrobras. No âmbito do Supremo Tribunal Federal, que condenou os mensaleiros e mandou-os para a cadeia, Dilma não pode falar em respeito às decisões da mais alta instância do Judiciário, cada vez mais aparelhada. Ademais, vale lembrar que antes do início do julgamento da Ação Penal 470 o ex-presidente Lula, o apedeuta lobista, tentou pressionar alguns ministros do STF. Em suma, Dilma não externou sua opinião sobre o tratamento dado pelo PT aos mensaleiros condenados pelo Supremo.
Em relação à saúde pública, Dilma também enrolou ao falar sobre o tema. A petista exaltou o programa “Mais Médicos”, que entupiu os cofres dos facinorosos irmãos Castro, mas não explicou a situação caótica que domina o setor. De nada adianta garantir o atendimento clínico dos pacientes, se há uma enorme fila para o agendamento de cirurgias e tratamentos especializados. Não se pode esquecer que em meados de 2006, quando se preparava para a campanha pela reeleição, Lula disse que a saúde pública no Brasil estava a um passo da perfeição. Algo que o pobre cidadão brasileiro continua procurando sem encontrar.
Nervosa com as perguntas e querendo impor ritmo à entrevista, Dilma acionou o besteirol oficial para discorrer sobre a crise. A candidata disse que o seu governo continua combatendo a inflação sem desemprego, mas não se pode desconsiderar o fato de que o salário do trabalhador cai mês a mês e o endividamento das famílias brasileiras é recorde. Como sempre, Dilma tentou empurrar para o cenário internacional a responsabilidade brasileira, fruto de um governo marcado pela incompetência e adepto da fanfarrice.
Para finalizar, Dilma disse que foi eleita para dar continuidade às conquistas da era Lula, o que todos sabem desde a campanha eleitoral de 2010, quando a petista foi apresentada ao eleitorado nacional como a “gerentona”. Acontece que desde então o Brasil está mergulhado em um oceano que mescla paralisia com crise econômica.

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