sexta-feira, 11 de julho de 2014

Vírus Chikungunya já matou 33 pessoas

AGÊNCIA BRASIL

O Ministério da Saúde da França informou ontem que o vírus Chikungunya já provocou indiretamente a morte de 33 pessoas, sobretudo idosos, nas Antilhas e na Guiana Francesa. Os dados mostram ainda um total de quase 100 mil pessoas atingidas pela febre chikungunya e o registro de cerca de mil atendimentos hospitalares em decorrência da doença. “A epidemia que afeta as Antilhas e a Guiana é um problema importante de saúde pública”, ressaltou o ministério. “O início do período de verão e a estação de chuvas propiciam a reprodução do mosquito vetor, o que aumenta os temores de um crescimento no número de casos’”, informou em nota.
A febre chikungunya é causada por um vírus do gênero Alphavirus e transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo o Aedes aegypti, transmissor da dengue, e o Aedes albopictus os principais vetores. Passados os sintomas (parecidos com os da dengue), o paciente deixa de transmitir a doença.
No Brasil, dados do sistema de vigilância do Sistema Único de Saúde (SUS) confirmam 20 casos da doença este ano. Segundo o Ministério da Saúde, todos são considerados importados, ou seja, envolvem pessoas que foram infectadas fora do Brasil, quando viajaram para países onde há transmissão da doença.
Dados da Organização Mundial da Saúde mostram que, desde 2004, o vírus já foi identificado em 19 países. Porém, apenas no final de 2013, foi registrada a transmissão autóctone (dentro do mesmo território) em vários países caribenhos.
Durante a Copa do Mundo, a chanceler Alemã, Angela Merkel, a presidenta do Chile, Michelle Bachelet, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, passaram pelo Brasil para apoiar suas seleções, alguns deles aproveitaram a ocasião para se encontrar também com a presidenta Dilma.
No dia 12 de junho, abertura da Copa do Mundo, em São Paulo, Dilma também ofereceu um almoço aos chefes de Estado que vieram assistir ao jogo entre Brasil e Croácia.

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