segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A juventude está na cabeça

Postado por: Equipe Terceira Idade | Em: Curiosidades

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Uma pesquisa recente realizada na Grã-Bretanha mostrou que apenas 6% das pessoas com idade acima de 65 anos se sentiam realmente velhas. Em um país que tem como modelos de longevidade e vitalidade a Rainha Elizabeth e outros ícones, como a estrela de cinema Judi Dench (famosa pelos filmes de James Bond), o avanço da idade não parece ser um fator de tristeza.
De acordo com os dados divulgados pela mídia inglesa, a maioria dos pesquisados ignora as reclamações comumente relacionadas à terceira idade. Porém, mais de um terço dos entrevistados afirmaram que eles não são tratados adequadamente por conta de suas idades.
Mais da metade dos ingleses da pesquisa disseram que são mais felizes depois dos 65 anos. Enquanto se recusam a se definirem como velhos, mais da metade, contudo, compreende que podem ser visto como um problema para a sociedade.
Apesar de, tradicionalmente, os países europeus terem uma população idosa numerosa e atuante, enquanto países emergentes como o Brasil ainda terem a percepção de nações jovens, a realidade é que os dados atuais não se diferem tanto. Na Grã-Bretanha, a expectativa é que em 2050, um em cada quatro britânicos tenham idades superiores a 65 anos. Conforme as expectativas do Governo brasileiro, até 2025 o Brasil deve ser o sexto país com o maior número de pessoas acima de 60 anos.
Ainda de acordo com os últimos dados demográficos divulgados pelo IBGE, no final do último mês de agosto, a expectativa de vida ao nascer deve atingir os 80 anos no Brasil em 2041. Em 1980, este número era de 62 anos. A ONU (Organizações das Nações Unidas) estima que a população mundial com mais de 60 anos será de 1 bilhão já daqui a 10 anos.
Na pesquisa inglesa, o fato de não se sentirem velhos fez com que três em cada cinco entrevistados admitissem que não pensaram que tipo de cuidado ou suporte eles prefeririam quando ficassem mais velhos. A pesquisa inglesa entrevistou duas mil pessoas com idades entre 65 e 93 anos e foi realizada por uma empresa de teleassistência, que atende mais de 100 mil pessoas na Grã-Bretanha.
“É importante não subestimar o suporte que os idosos poderão precisar para manter sua independência”, afirmou o Wendy Darling, Diretor da Invicta Telecare e responsável pela pesquisa.
No Brasil, a teleassistência é um serviço novo, mas a empresa pioneira no país, a Telehelp, já está presente em 200 cidades de 19 estados. Com o bom humor de sempre, a atriz Etty Fraser conta no vídeo abaixo como faz da teleassistência sua aliada para manter a independência em sua própria casa, podendo pedir ajuda sempre que precisar.

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