34 mandados de busca e apreensão estão sendo
cumpridos.
A suspeita é que aproximadamente R$ 4 milhões tenham sido fraudados.
A suspeita é que aproximadamente R$ 4 milhões tenham sido fraudados.
Uma operação da Polícia Federal que investiga
fraude em licitações públicas cumpre na manhã desta sexta-feira (10) ao menos
34 mandados de busca e apreensão. Dentre os presos estão servidores do governo
do Estado, secretário de Obras da Prefeitura de Rio Branco, além de
empreiteiros.
Já foram presos o secretário de Obras da
prefeitura, Wolvernar Camargo, o diretor de análises clínicas da Secretaria
Estadual de Saúde e sobrinho do governador Tião Viana, Thiago Paiva, o
ex-secretário de Habitação do Estado, Aurélio Cruz, o diretor do Departamento
de Pavimentação e Saneamento (Depasa) Gildo César, o empreiteiro e
ex-presidente da Federação da Indútria do Acre (Fieac), João Francisco Salomão
e os empreiteiros Sérgio Murata e Narcísio Mendes Júnior.
De acordo com informações da Polícia Federal, sete
construtoras estavam sendo investigadas desde 2011 suspeitas de atuar em
conjunto para fraudar licitações em obras públicas do Estado.
Segundo a PF, as empresas atuavam da seguinte
forma: elas simulavam concorrer entre si, com a finalidade de garantir que uma
deles vencesse o processo. Os concorrentes que se recusassem a fazer parte do
esquema eram eliminados pelo grupo ainda na primeira fase, a de habilitação.
Os envolvidos na organização criminosa devem
responder pelos crimes de cartel, falsidade ideológica, corrupção ativa e
passiva, fraude em licitação, formação de quadrilha e desvio de recursos
públicos.
A operação é realizada nos municípios de Tarauacá e
Rio Branco e conta com o apoio de 150 agentes federais.
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