Domingo, 02 de Dezembro de 2012 - 10:00
Primeira oficial general das Forças Armadas brasileiras, a contra-almirante médica Dalva Maria Carvalho Mendes, de 56 anos, afirmou que é preciso um “estudo muito aprofundado” antes de inserir mulheres na linha bélica. Em entrevista à Folha de S. Paulo, ela defendeu que a ocupação de qualquer cargo militar por uma mulher deve ser “vista com calma”. “Já entrou num navio de guerra? Aquele cheiro de óleo é um problema. Já pensou para quem está grávida? É incompatível. Mulher não vai suportar aquilo. E quando estiver amamentando? Não é simplesmente colocar a mulher no navio”, disse. Atualmente, as mulheres ocupam funções nas áreas administrativas, de saúde e no magistrado. Apenas Aeronáutica tem pilotos do sexo feminino. Segundo lei assinada em agosto pela presidente Dilma Rousseff, o Exército tem prazo de cinco anos para inserir mulheres na frente de combate. A Marinha ainda não tem norma sobre o assunto.
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