Os dois foram convocados para prestar esclarecimentos na CPI em audiência na manhã de terça-feira(13), mas se negaram a responder à maior parte das perguntas feitas pelos parlamentares. Eles foram beneficiados por dois habeas corpus, concedidos na segunda-feira (12) pelos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Levandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que asseguraram o direito de permanecerem calados quando considerassem que as respostas aos questionamentos pudessem produzir provas contra eles.
Os acusados afirmaram serem moradores do município de Pojuca, na Bahia, para onde se mudaram há cerca de dois anos com o objetivo de montar uma empresa de processamento de tripa natural,atraída por incentivos fiscais.
A última depoente, Maria Elizabete Abreu Rosa, ex-vereadora do município baiano de Encruzilhada,mais uma vez não compareceu à audiência e, segundo os parlamentares, não apresentou justificativa.Há duas semanas, quando também era aguardada para depor na CPI, apresentou atestado médico para explicar a ausência. Ela é suspeita de aliciar mães e intermediar adoções ilegais na Bahia.
Célia Maria de Oliveira Santos, escrivã na comarca de Canudos (BA), também será convidada a depor na comissão. Segundo a relatora, ela é suspeita de ter indicado as famílias de São Paulo que receberam a guarda provisória das crianças do município baiano de Santo Amaro, num processo ilegal de adoção.
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