sexta-feira, 16 de novembro de 2012

CPI DO TRÁFICO DEVERÁ OUVIR A ESCRIVÃ CÉLIA


O casal é suspeito de aliciar mães e intermediar a doação de crianças pobres no interior da Bahia A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas na mara dos Deputados deve pedir a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de Carmem Kiechofer, de seu marido, Bernhard Michael Topschall, suspeitos de aliciar mães e intermediar a doação de crianças pobres no interior da Bahia.

Os dois foram convocados para prestar esclarecimentos na CPI em audiência na manhã de terça-feira(13), mas se negaram a responder à maior parte das perguntas feitas pelos parlamentaresEles foram beneficiados por dois habeas corpus, concedidos na segunda-feira (12) pelos ministros Gilmar Mendes e Ricardo Levandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que asseguraram o direito de permanecerem calados quando considerassem que as respostas aos questionamentos pudessem produzir provas contra eles.

Os acusados afirmaram serem moradores do município de Pojucana Bahia, para onde se mudaram  cerca de dois anos com o objetivo de montar uma empresa de processamento de tripa natural,atraída por incentivos fiscais.

última depoente, Maria Elizabete Abreu Rosa, ex-vereadora do município baiano de Encruzilhada,mais uma vez não compareceu à audiência e, segundo os parlamentaresnão apresentou justificativa. duas semanasquando também era aguardada para depor na CPI, apresentou atestado médico para explicar a ausênciaEla é suspeita de aliciar mães e intermediar adoções ilegais na Bahia.

Célia Maria de Oliveira Santos, escrivã na comarca de Canudos (BA), também será convidada a depor na comissão. Segundo a relatoraela é suspeita de ter indicado as famílias de São Paulo que receberam a guarda provisória das crianças do município baiano de Santo Amaronum processo ilegal de adoção.

Nenhum comentário:

Postar um comentário