sábado, 29 de dezembro de 2012

Polícia Civil faz buscas em Maragogi para prender prefeito Marcos Madeira


Prefeito é acusado de desviar mais de R$ 2,5 milhões do cofres públicos.Em Maravilha, Gecoc cumpriu mandados de busca e apreensão.

Do G1 AL
Prefeito de Maragogi, Marcos Madeira  (Foto: Ascom/Divulgação )Prefeito de Maragogi, Marcos Madeira
(Foto: Ascom/Divulgação )
Agentes da Polícia Civil retornaram nesta sexta-feira (28) ao município de Maragogi para cumprir mandados de prisão contra o prefeito Marcos Madeira, acusado de desviar mais de R$ 2,5 milhões dos cofres públicos, e contra os servidores da prefeitura Marileide Lima, Rosineide J. De Oliveira, Maurício Henrique Santos Silva e Marcondes Antônio Dias Viana, que, assim como o prefeito, são acusados pela prática de dispensa ilegal de licitação, falsidade ideológica, uso de documentos falsos, formação de quadrilha e peculato furto.
Homens da Delegacia Geral e da Asfixia percorreram pelo menos seis casas à procura dos foragidos, mas ninguém foi preso.
"Contra Marcos Madeira, há documentos comprovando diversos crimes administrativos, inclusive o de desvio de dinheiro dos cofres públicos", comenta Chefe de Operações do Gecoc, o promotor Alfredo Gaspar. Todos estão foragidos da polícia.
Segundo o TJ, o desembargador, em decisão monocrática, acatou o pedido do MP, que havia constatado em investigação, o desvio de verba pública para um esquema criminoso que efetuava o pagamento de obras não realizadas.
A ação penal foi baseada na operação desencadeada pelo Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) e autorizada pelo procurador-geral de Justiça, no dia 14 de novembro, em que vários documentos e equipamentos da prefeitura foram apreendidos.
Maravilha
O Grupo de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) cumpriu nesta sexta-feira (28) mandados de busca e apreensão na Prefeitura de Maravilha. A ação é mais uma etapa das investigações realizadas contra irregularidade administrativa que aconteceu em outros oito municípios de Alagoas.
“Esta operação, não diferente das outras, também foi desencadeada para recolher documentos que comprovem fraudes em licitações e desvio de verba pública”, explica o chefe de operações do Gecoc, o promotor Alfredo Gaspar.

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