sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Nosso ponto de vista



Nunca na história da política eleitoral, que se saiba, se impugnou tantas candidaturas de prefeito, vice-prefeito e vereador nesse país. Evários fatores têm sido determinantes para esse acontecimento. Primeiro, a aprovação da lei de iniciativa popular na Câmara Federal, denominada de Ficha Limpa. Segundo, a vigilância do Ministério Público Eleitoral junto aos candidatos que cometeram infrações em segunda instância  (colegiado). 
Prefeitos, ex-prefeitos, ex-presidentes de Câmaras e atuais que não conseguiram aprovar suas contas estão impossibilitados de serem candidatos nesta eleição. O MPE  tem sido implacável na impugnação das candidaturas e de imediato conseguido do juiz eleitoral o indeferimento das mesmas.

A decisão do judiciário eleitoral, não resta dúvida, tem sido uma grande contribuição no zelo das funções públicas e uma advertência de que gestor público tem que zelar pelo erário sob pena de ter carreira política eleitoral curta. Na mesma linha há as condenações criminais ecíveis dos supostos cidadãos, que também restringem o número de candidatos que poderão malversar as finanças públicas com suas influências em razão do exercício do mandato.

O estado de direito democrático, que vem se maturandodesde a eleição no colégio eleitoral de 1895 e as eleições de1989 para presidente da República, chega à eleição de sete de outubro de 2012 com o propósito de que ser representante não é estar acima do bem e domal, mas ser um exemplo de cidadania para o exercício da representatividade participativa.

Essa vigilância pela Justiça Eleitoral junto aos futuros representantes do povo, que serão escolhidos em outubro, deve ser ampliada com a participação popular. Denunciar, saber escolher quando votar, 
cobrar será umexercício de cidadania que deve ser praticado a todo instante.

Portanto, vamos exercer a nossa cidadania... 

J.O

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